Agora que 2025 chega ao fim, dá para olhar para trás e enxergar um padrão claro no mercado de MSPs. O problema não foi a ausência de marketing, e sim o excesso dele. Muitas empresas de TI tentaram estar em todos os canais ao mesmo tempo, produzir todo tipo de conteúdo e rodar campanhas para qualquer público. Só que no fim, esse volume desordenado custou caro: tempo, energia e dinheiro desperdiçados, com pouco ou nenhum retorno real.
Em vez de usar o marketing como ferramenta estratégica de crescimento, o que se viu foram MSPs correndo em todas as direções.
O objetivo era “fazer marketing”. Mas marketing por marketing não resolve nada. O que gera resultado é foco, clareza de mensagem e disciplina para sustentar a execução.
Acompanhando dezenas de MSPs neste ano, alguns erros ficaram evidentes:
Esses três pontos juntos explicam porque tanta energia investida em marketing acabou não trazendo o resultado esperado.
O excesso de iniciativas sem direção cobrou seu preço.
É duro admitir, mas muitos MSPs gastaram mais energia em parecer ativos no marketing do que em realmente construir uma estratégia sólida.
Se 2025 ensinou algo, é que menos é mais. Para MSPs, isso significa:
Esses são os fundamentos que diferenciam quem vai crescer de quem vai repetir os mesmos erros em 2026.
Mas atenção: o ano ainda não acabou. Ainda temos três meses pela frente, e isso é mais do que suficiente para ajustar a rota. Dá para rever o ICP, alinhar as mensagens do site, preparar uma campanha de final de ano ou até organizar os conteúdos para entrar em 2026 com tração. O importante é não esperar janeiro para corrigir erros que já podem ser tratados agora. Pequenas decisões bem executadas neste trimestre podem colocar seu MSP em vantagem logo no início do próximo ano.
O marketing para MSPs não é sobre volume, é sobre estratégia. E 2025 deixou claro que excesso sem foco não gera resultado. Os próximos passos dependem de escolhas simples, mas difíceis: cortar o ruído, priorizar o essencial e executar com consistência. Quem fizer isso vai abrir vantagem. Quem não fizer, vai continuar pagando a conta.